...

Já que é tão simples porque não o fez antes?
Sinceramente, minha mente deve ser deficiente demais pra entender... O que sinto deve ser puro demais pra se ofender. Devo ser insensível, louca...
Já que realmente é assim que tenho feito...
É amor demais à dor... Não é mesmo normal...

Quem deveria

Porque quem deveria se preocupar com o valor das pessoas mesmo, senão aqueles que a amam de fato, de verdade e com sentido. Consideremos como auto-mutilação a omissão, se não é para os fracos, seja para os fortes... Seria então demonstração de força ou proteção? Sentidos contrários... Protejo a mim ou aos que considero mais fracos... A força vem do recuperar-se, e se ao cair o levantar demora-se é porque ainda dói a ferida "RECÉM-ABERTA" ... Demonstrações de inteligência, maturidade, força, sensibilidade, quais mais seriam os atributos dados a alguém fraco??? Hilárias comparações não? Agradeceria aos que não me lêem... Seria aos mesmos muito mais proveitoso. Estando todos nós sujeitos aos riscos de meu delírio. Pois a cada interrupção vejo o levantar de novas e não sucintas idéias... Se ao passo de me aproximar do início me vejo chegando ao fim, posso deixar de comparar-me para então enxergar os que me foram dados e também chamados "SUPER-PODERES"... Se tarde seria para retornar ao ponto inicial, sendo então cedo para mostrar-me sem diferenças... Sou então "SUPERLATIVA" , já que não sou quem me reconheço, poderei usar-me como manifestação...

À favor...

E depois de tudo.

Tudo que me sobra é um sorriso sincero...

Sabendo que nada que passa é em vão, consciente do presente, caminhando ainda na contramão, de todo desejo, sentindo e ardente. Porque o sorrir vem de dentro, não da esperança, mas da mais completa certeza de caminhar a favor do melhor. A favor do vento, da lua, do pôr-do-sol, a favor do conhecimento, da realidade, da sinceridade. A favor das folhas velhas no chão, do broto novo, da flor na mão. A favor da gargalhada, da verdadeira amizade, a favor do sentir verdadeiro... A favor de mim mesma... A favor do que for pra ser... A favor de meu novo ser...

Perdidos em nós...

"Uma mentira dita várias vezes passa a ser verdade"

Uma teoria tanto quanto provocativa... Será que realmente dizemos mentiras para convencer as pessoas da nossa própria verdade? Muito baixo atitudes de igual modo. Mas se refletíssemos sobre nossas reais ações veríamos que lidamos com isso em nosso mais inteiro dia-a-dia... Ouvimos e proferimos mentiras, sendo que, quando não nos é mais proveitoso, deixamos que elas mesmas se percam... Como o vento dissipa folhas caídas de uma árvore... Só não percebemos que palavras são ainda palavras... E que mentiras ferem mais que tudo, nos esquecemos que palavras são sementes e que boas ou más elas acabam germinando... E que raízes não morrem da noite pro dia... E não nos lembramos de nossas promessas e não nos lembramos de nossas próprias teorias e não nos lembramos de nossos próprios conselhos e nos esquecemos de nossos valores... E perdemos e perdemos e continuamos a perder... E nossas palavras ao vento são espalhadas, não se perdendo, mas se multiplicando e ganhando mais força... E nós nos perdemos em nós, e nos perdemos nos outros, pois palavras são também parte de nós, e quando às lançamos, deixamos ir nosso próprio ser... E antes mesmo de nos perceber, ficamos perdidos... Perdidos em nós mesmos... Em nossas próprias palavras...

"Carta pra MIM"

Eu quero cor no meu mundo

Alegria e som profundo

Quero te ver bem

Muito mais que estar zen

Sendo como for

Que seja sim real

Modere seus pensamentos

Acredite e sinta o novo amanhã

O hoje termina em poucas horas

Que sejam eternas boas lembranças

Pro lixo vá feriados e outono

Tire o negrito do meu nome

Seja fiel à verdade interior

Não perca tempo, se renda

Isso não é dor

Como o vento leva as folhas secas

Ficará somente o eterno e verdadeiro

E se for em conjunto o real sentimento

Que seja pra ontem

Publique nos principais monumentos

Amar não é contra a lei

Porque é muito mais difícil

Praticamente impossível

Olhe nos meus olhos

E só diga a verdade

A omissão é para os fracos

Faça uma lista

Analise suas prioridades

Voe em busca do seu alvo

As folhas da primavera

Vão surgir

Sim, nascerá

Segure a borboleta e nascerá uma flor

Sendo como for...

Que seja e seja

*\o Sendo Vento o/*

Quero que leve meu cabelo
Quero que lave minha alma
Quero que me carregue junto pra longe
Quero sentí-lo comigo na dança
Vento que me vem e volta sendo sem
Me faz sentir o mundo
Girando sempre sem rumo

Porque não posso vê-lo
Mas porque ainda o sinto
Porque quando chega me rodeia
E nunca se vai como chegou
Pois se esvai até que sem querer não mais o sinta
Venha de novo vento
Venha trazer-me boas novas de quem vem
Vem e sendo
Sempre Vento

"Nos meus olhos..."

Quando eu olhar nos teus olhos vou te mostrar tudo que sinto...

Vais ver o mundo, a lua e o amor.

Vais ver meu sentimento...

Não vais sentir frio, verás em meus olhos o mais quente ardor.

Terás em meus olhos provas que ainda não fui...

Terás em meu olhar profundo uma flecha que também te descobrirá...

Me ensinaste a olhar...

Sim com meu olhar te ferirei de amor

Te farei sentir como uma ave que volta ao ninho...

Encontrarás em mim o único alimento que necessitas

Com meu olhar te mostrarei e te conduzirei pelo caminho de volta pra casa...

"Rentável desContinuação"

Sendo como for, deve ser real. Linguagem desigual. Se visão se relacionasse com o sentir. Mentira desleal. Fugir do rentável ignorando valores internos. Singeleza subtileza. Admirável pálida tristeza. Na vida vivida nunca existiu borracha. Tudo que faz me vira marca. Insegurança deselegância. Uniformidade sem destreza. Ampliação da ausente maturidade. Não é necessário um digno fim, mesmo os felizes sempre nos fazem chorar. Na metade, a interrogação causa fome, mesmo na falta de uma decente continuação.

"Incompleta teoria"

Serão verdades as palavras e expressões "clichês" ?

Serão completas e poderão explicar elas o mundo dos sentimentos?
Se não forem as ditas, quem será?
Se não forem clichês, quem nos entenderá?
Se não às dissermos, quem saberá?

A dificuldade de nos explicar, a ausência de palavras na intensa necessidade de dizê-las...

"O telefone sempre fica mudo"

Seremos nós na tentativa de nos explicar que confundiremos o povo?

Sempre não temos respostas pra nossas próprias indagações...
Sempre nos perdemos em confusões individuais... Sempre nos achamos em questionamentos "alheios". Auxiliamos o TODO em sua busca incessante, pra nos guiarmos à áridos campos de conhecimento perdidos. Sempre solucionamos as vidas ao nosso amor... Mas a nós mesmos nos dificultamos...

Nos perdemos e não nos reencontramos...